CONTRACEPÇÃO NO PUERPÉRIO | 1. AUMENTAR INTERVALO ENTRE GESTAÇÕES
2. POSSIBILITAR ALEITAMENTO POR MAIS TEMPO
3. PROTEGER DIREITOS REPRODUTIVOS; AUTONOMIA EM PROGRAMAR NOVAS GESTAÇÕES |
CONTRACEPTIVOS EM LACTANTES | 1. ESTROGÊNIO NUNCA É ESCOLHA P/ LACTANTES ! - PODE UTILIZAR APENAS SE NÃO AMAMENTAR NO PUERPÉRIO
2. SEMPRE LEMBRAR > PUERPÉRIO = HIPERCOAGULABILIDADE AINDA PRESENTE
3. SE FOR INICIAR COM ESTROGÊNIO, DE PREFERÊNCIA 6 SEMANAS PÓS PARTO ( SE INICIADOS ANTES; SÃO CLASSE IV DE ELEGIBILIDADE ) |
MÉTODOS REVERSÍVEIS P; PUERPÉRIO | 1. PROGESTÁGENOS ISOLADOS > MINIPÍLULAS VO ( NÃO TEM PAUSA ) // IM = MEDROXIPROGESTERONA ( TRIMESTRAL ) // SUBDÉRMICO (IMPLANOM) // SIU ( DIU MIRENA )
2. NÃO HORMONAIS > BARREIRA ( ESPERMICIDA LIBERADA ); AMENORRÉIA E LACTAÇÃO; DIUs ( NÃO HORMONAIS ); CIRURGIA
3. DIUs |
DIU E PUERPÉRIO | 1. PARTO NORMAL > COLOCAR LOGO APÓS DEQUITAÇÃO
2. CESÁREA ANTES DE UTERORRAFIA
3. SE NÃO INSERIDO LOGO PÓS PARTO - AGUARDAR 6-8 SEMANAS P/ INSERÇÃO DO DIU |
PONTO DE ATENÇÃO DE AMENORREIA E LACTAÇÃO | 1. NÃO MUITO SEGURO PELO SEGUINTE MOTIVO > EM ALGUM MOMENTO A MENSTRUAÇÃO VEM AVISANDO O RETORNO À OVULAÇÃO ( AI A MULHER SE ATENTA QUE PODE ENGRAVIDAR DE NOVO )
2. A QUESTÃO É QUE; 14 DIAS ANTES DA MENSTRUAÇÃO; HAVIA OCORRIDO UMA OVULAÇÃO |
RISCOS DOS MÉTODOS DEFINITIVOS | 1. FALHA = RECANALIZAÇÃO
2. TAXA ALTA DE ARREPENDIMENTO
3. PRECISA ASSINAR TERMO DE CONSENTIMENTO |
QUAL MULHER É ELEGÍVEL P/ LAQUEADURA DURANTE ATO DA CESÁREA? | 1. MULHERES COM CESARIANAS SUCESSIVAS ou DOENÇA MATERNA ATESTADA POR 02 MÉDICOS
2. PRECISA SOLICITAR 02 MESES ANTES DA PROVÁVEL CESAREANA |
HEMORRAGIA PÓS-PARTO | 1. TEMA COM DIVERGÊNCIA DE DEFINIÇÕES; MAS DG É CLÍNICO; QUALQUER PERDA DE SANGUE PÓS-PARTO QUE AMEACE VIDA DA PACIENTE
2. FIGO > SANG EXCESSIVO; TORNA SINTOMÁTICO; HIPOVOLEMIA
3. COLÉGIO AMERICANO > PERDA MAIOR 1L SANGUE; SINAIS HIPOVOLEMIA |
CLASSIFICAÇÃO HEMORR PÓS-PARTO | 1. PRIMÁRIO - ATÉ 24 H PÓS PARTO // SECUNDÁRIO - 24H a 12 SEMANAS
2. FR IMPORTANTE > HPP PRÉVIO ( 15% CHANCE NO PRÓXIMO PUERPÉRIO |
PRINCIPAIS CAUSAS HPP | ´´4 Ts``
1. TÔNUS - ATONIA - 70%
2. TRAUMA - LACERAÇÕES TRAJETO; HEMATOMAS; INVERSÃO E ROTURA - SEGUNDA CAUSA
3. TECIDO - RESTOS PLACENTÁRIOS; COÁGULOS; ACRETISMO
4. TROMBINA - COAGULOPATIAS - MAIS INCOMUM |
PONTOS DE ATENÇÃO HPP | 1. PROFILAXIA - 10 UI DE OCITOCINA IM EM 3o PERÍODO // CONDUTA ATIVA EM TERCEIRO PERÍODO ( TRAÇÃO ATIVA; CONTATO PELE A PELE ) |
TRATAMENTO HEMORRAGIA PÓS PARTO | ABCDEFGH
A - AJUDA/AVALIAÇÃO INICIAL - EQUIPE, GRAVIDADE, ETIOLOGIA
B - BÁSICO - MOV + EXAMES ( COAGULOGRAMA, HMG, FIBRINOGEN)
C- CONTROLE DA VOLEMIA - CRISTALÓIDE C/ REAVALIAÇÃO A CADA 500ml /TRANSFUSÃO
D. DETERMINAR ETIOLOGIA - PALPA ÚTERO; BUSCA LACERAÇÕES; REVISA CAVIDADE; ANTECEDENTE COAGULOPATIA
E. ESPECÍFICOS E ADJUVANTES - TRANSAMIN EV
F. FOCO NA ATONIA |
INVERSÃO UTERINA | COMPLETA - FUNDO UTERINO ULTRAPASSA O OE DO COLO
INCOMPLETA - FU NÃO ULTRAPASSA OE DO COLO
AGUDA - ATÉ 24 H / SUBAGUDA - ATÉ 30 DIAS / CRÔNICA > 30 DIAS PÓS PARTO
P/ CORRIGIR = MANOBRA DE TAXE |
TTO HPP A PARTIR DE LETRA F | F. FOCO NA ATONIA UTERINA - COMPRESSÃO BIMANUAL ( HAMILTON ); OCITOCINA/METILERGOMETRINA/MISOPROSTOL VIA RETAL/ ÁCIDO TRANEXÂMICO // BALÃO DE TAMPONAMENTO INTRAÚTERO
G. GERAL - REVALIAR; AVALIAR TRANSFUSÃO; EVITAR HIPOTERMIA
H. AVALIAR CIRURGIA/LAPAROTOMIA - AVALIAR SUTURA DE B LYNCH; LIGADURA DE VASOS ( A. UTERINAS/ HIPOGÁSTRICAS ); AVALIAR HISTERECTOMIA |
MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL | 1. ENGLOBA TODOS OS ESTADOS FEBRIS DO PUERPÉRIO - ENDOMETRITE; ENDOMIOMETRITE; PARAMETRITE
2. ASCENÇÃO BACTERIANA; FERIDA PLACENTÁRIA COM COÁGULOS, MEIOS DE CULTURA ( PRINCIPAL FATOR DE RISCO ACABA SENDO A CESÁREA - LESÃO, FIOS, ETC)
3. PROFILAXIA COM ATB NA HORA DA CESÁREA
4. FLORA POLIMICROBIANA ( BACTÉRIAS QUE HABITAM PERÍNEO; VAGINA, STREPTO; ENTEROCOCO; E COLI; BACTEROIDES )
5. DG CLÍNICO > FEBRE POR PELO MENOS 48 HORAS NOS PRIMEIROS 10 DIAS PÓS PARTO; >=38 G CELCIUS COM MEDIDA VIA ORAL ( EXCLUÍDA DAS PRIMEIRAS 24 HORAS ) |
TRÍADE DE BRUMM E OUTRO SINAL AO EXAME FÍSICO | 1. ÚTERO PASTOSO
2. ÚTERO SUBINVOLUÍDO
3. ÚTERO DOLOROSO
SINAL DE MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. OUTRO SINAL A SE ATENTAR É A LOQUIAÇÃO FÉTIDA. |
QUAIS GERMES FAZEM FEBRE PRECOCE NO PUERPÉRIO? | 1. STREPTOCOCCUS GRUPO A E B
2. SE ATENTAR A SINAIS DE ENDOMETRITE E FEBRE NAS PRIMEIRAS 24 HORAS DE PUERPÉRIO |
TTO MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL | 1. INTERNAÇÃO
2. ATBTERAPIA DE LARGO ESCPETRO ATÉ 48 HORAS SEM FEBRE
3. PODE INDICAR CIRURGIA CASO PRECISE DRENAR/ RETIRAR TECIDO NECRÓTICO; ATÉ HISTERECTOMIA EM CASOS RADICAIS |
TROMBOFLEBITE PÉLVICA | 1. 1: 1000 NASCIMENTOS
2. TROMBO SÉPTICO
3. PRINCIPAL FR = ENDOMETRITE // PRINCIPAL SÍTIO É A VEIA OVARIANA
4. PCT EM TTO P/ ENDOMETRITE; QUE PERSISTE COM FEBRE ALTA APESAR DE TRATAMENTO ADEQUADO. EXAME FÍSICO FRUSTRO.
5. ALARGAR O ESPECTRO DA ATBTERAPIA + HEPARINIZAÇÃO PLENA POR PELO MENOS 02 SEMANAS |
INFECCÇÃO DE PAREDE ABDOMINAL | 1. CESARIANA = PRINCIPAL FR
2. PERÍODO DE MANIFESTAÇÃO É DE 5 - 7 DIA ( COMO OUTRAS FO )
3. PROFILAXIA COM ATB DURANTE CESÁREA
4. PRINCIPAL POR STAPHYLO E TAMBÉM E.COLI
5. TTO ( SE LEVE, ATB VO ) ( SE GRAVE, ATB EV E INTERNAÇÃO )
6. PODE COMPLICAR COM FASCIITE NECROSANTE |
INFECÇÃO DE EPISIOTOMIA | 1. OCORRÊNCIA RARA; DEBRIDAR SE EXISTIR TECIDOS NECRÓTICOS + ATB VIA ORAL
2. PODE DEIXAR FECHAR POR SEGUNDA INTENÇÃO - MAS RESUTURA OFERECE MELHORES RESULTADOS ESTÉTICOS |
MASTITE PUERPERAL | 1. PRINCIPAL CAUSADOR = PEGA INADEQUADA = INGURGITAMENTO MAMÁRIO POR ESTASE LÁCTEA
2. PEGA INADEQUADA > PODE GERAR FISSURAS > SOLUÇÃO DE CONTIGUIDADE
3. PRINCIPAL AGENTE É O STAPHYLO AUREUS
4. DG É CLÍNICO - DOR MAMÁRIA; HIPEREMIA; CALOR LOCAL; FEBRE; MIALGIA ( QUEIXAS CONSTITUCIONAIS ). BACTERIOSCOPIA RESERVADA P/ CASOS REFRATÁRIOS À ATB
5. USG IMPORTANTE - DESCARTAR ABSCESSOS PROFUNDOS |
DG DIFERENCIAL MASTITE PUERPERAL E TTO | 1. INGURGITAMENTO MAMÁRIO - GERALMENTE BILATERAL ( MASTITE GERALM UNILATERAL )
2. CARCINOMA ABSCEDADO
3. TTO > SUPORTE > ESVAZIAR MAMAS; ENSINAR PEGA; ORIENTAR QUE É POSSÍVEL AMAMENTAR; NÃO FAZER COMPRESSA;
-- PODE MANTER ALEITAMENTO!!
-- ANALGESIA
4. ATBTERAPIA > CEFA DE PRIMEIRA C/ REAVALIAÇÃO EM 24-48 HORAS |
CLÍNICA ABSCESSO | 1. MASSA ENDURECIDA COM PONTO DE FLUTUAÇÃO
2. USG AUXILIA MOSTRANDO LOJAS
3. SE FOR ABSCESSO - PRECISA DRENAR AS LOJAS PURULENTAS |
BLUES PUERPERAL | 1. DISTURBIO PSIQ + COMUM PÓS PARTO // 40-80% DAS MÃES // 3-5 DIA PÓS PARTO E MELHORA SUBITAMENTE POR VOLTA DO 14 DIA
2. ALTO RISCO P/ DEPRESSÃO NO 1o ANO
3. CAUSAS BIOLÓGICAS; PERSONALIDADE; PSICOSSOCIAIS |
ABORDAGEM BLUES | 1. SUPORTE PSICOSSOCIAL; AUXÍLIO FAMILIAR; MEDICAÇÃO FICA DE SOS ( AJUDAR A DORMIR )
2. AVALIAR DEPRESSÃO PÓS-PARTO SE SINTOMAS NÃO SE RESOLVEREM APÓS OS 14 DIAS DE RESOLUÇÃO DO BLUES |
DEPRESSÃO PÓS PARTO | 1. INCIDÊNCIA DE 15%; MAIS EM ADOLESCENTES
2. 3-4a SEMANA COM PICOS EM 6o MÊS
3. SINTOMAS DE DEPRESSÃO MAIOR
4. PRINCIPAL FR É ANTECEDENTE DE DEPRESSÃO
5. ETIOLOGIA RELACIONADA A SENSIBILIDADE DE OSCILAÇÕES HORMONAIS; HISTÓRIA FAMILIAR; DIMINUIÇÃO SÚBITA DO ESTROGÊNIO PÓS PARTO; EVENTOS ESTRESSORES |
DG DPP E TTO | 1. SINTOMAS NA MAIOR PARTE DO DIA POR MÍNIMO 02 SEMANAS
2. PENSAMENTO SUICIDA É COMUM; RISCO DE INFANTICÍDIO É RARO
3. TTO PODE SER AMBULATORIAL; INDICAR PSICOTERAPIA; SE NECESSÁRIO ENTRAR COM ISRS E MANTER POR 6-12 MESES |
PSICOSE PUERPERAL | 1. 1-2:1000 NASCIMENTOS
2. GERALMENTE COM INÍCIO EM 02 SEMANAS APÓS O PARTO
3. CARACTERÍSTICAS DE TAB/DM -- TAB É O PRINCIPAL FATOR DE RISCO -- TAB = TENTA ASSASSINAR O BEBÊ
4. PRINCIPAL FR É PSICOSE PRÉVIA
5. CONFUSÃO MENTAL; ALUCINAÇÕES ( MAIS AUDITIVAS; CUNHO RELIGIOSO) ; DESORIENTAÇÃO; INSÔNIA; DISTORÇÃO DA REALIDADE
6. RISCO REAL DE SUICÍDIO E DE INFANTICÍDIO
7. TTO DE EMERGÊNCIA; SUPERVISÃO DE RN; ANTIPSICÓTICOS |