Fisiopatologia Pré eclâmpsia | Artérias espiraladas precisam aumentar diâmetro para sustentar gestação, para abrir artéria:
1a onda trofoblástica - primeiro trimestre // 2a onda 16-18 semanas
a 2a onda na pré eclâmpsia é defeituosa, a artéria espiralada não aumenta seu diâmetro > má placentação
Teoria oxidativa (inflamatório); pré disposição imunlóg/genética
É uma doença endotelial, sistêmica, só cura com a saída da placenta |
Má placentação | Tromboxano (pro tromb, vasoconstritor) sobe e prostaciclina (vasodilatador) cai
= vasoespasmo, aumento de permeab capilar, coagulação ativada |
Diagnóstico - DHEG | P.E >> P.A >= 140X90 + proteinúria
HAG >> Mantinha pressão alta antes e após as 20 semanas, sem nenhum outro achado, sem proteinúria
PE grave >> P.A >= 140X90 + Lesão de órgão alvo, mesmo sem proteinúria
PE sobreposta >> Já eram hipertensas, a partir das 20 semanas começou a apresentar novas alterações - proteinúria, disfunção orgânica; piora dos níveis pressóricos; ácido úrico elevado; CIUR; oligohidramnia |
Manejo HAG e PE s/ gravidade | Mesmo manejo - ambulatorial!
1. Laboratório a cada 15 dias
2. Antihipertensivo - não precisa ser utilizado
3. CTG semanal
4. Doppler 15/15 dias
5. Corticoide antes das 34 semanas
6. Parto com 37 semanas |
Manejo PE Grave | 1. Manejo internado
2. Laboratório a cada 48 - 72 horas
3. Antihipertensivos -- evitar sempre IECA/BRA (são proscritos na gestação)
4. CTG diário
5. Doppler desde diário a semanal
6. Corticoide sempre se < 34 semanas
7. Magnesioterapia na admissão e periparto
8. Parto com 34 semanas |
Prevenção pré eclâmpsia | Para pacientes com fatores de risco:
1. AAS a partir das 12 semanas
2. 100mg/dia
risco moderado: nulíparas, obesas, hist familiar, negras, > 35 anos ou CIUR prévio (02 fatores indicam AAS)
alto risco - 01 fator indica: história pessoal de PE, gemelar, HAS, DM prévio, doença renal ou autoimune
Carbonato de cálcio: 12 semanas; 1,5-2 g/dia; pacientes com baixa ingestão de cálcio |
USG artérias uterinas | IP médio - morfológico primeiro trimestre
Incisura protodiastólicas - se perdurarem além das 26 semanas - chance maior de PE |
HELLP | - Forma grave de PE
critérios:
- Hemólise: esquizócitos, LHD >= 600, BT > 1,2
- TGO >= 70
- Plaquetas < 100.000
Se não tiver todos, pode ainda chamar de HELLP parcial
CD:
1. Internar, estabilizar, magnesioterapia admissão, periparto e pós-parto; corticoide; parto
2. Pode induzir, se for fazer cesárea e tiver plaquetopenica - anestesia geral e incisão mediana infraumbilical |
Magnesioterapia | 1. PE Grave
2. Eclâmpsia
3. Neuroproteção fetal
-- Nível terapêutico: 4-8 mg/dl
Esquemas:
*Pritchard - 4G IV + 10g IM // 5g IM 4/4 horas
*Zuspan - 4g IV em 20 minutos // Infusão 1-2g/hora
*Sibai - 6g IV // 2-3 g/hora
Sinais intoxicação:
>> reflexo patelar reduzido ou ausente, frequência respiratória - bradipneia; monitorar diurese para que esteja > 25ml/hora (excreção adequada) // antídoto = gluconato de cálcio |
Eclâmpsia | 1. Convulsões tônico-clônicas, no contexto de seguimento por PE
2. 15% mortalidade
3. 60% AVCH - muito relacionado a eclâmpsia
4. 20% sem proteinúria, já abre o quadro com eclâmpsia
CD:
1. Estabilização; 2. Magnesioterapia; 3. não da tempo do corticoide; 4. Parto
**crises recorrentes - muda para protocolo de Sibai
**Hidantal após se não funcionou Sibai
**Nada deu certo - IOT |