Descreva o quadro clínico do carcinoma da cabeça do pâncreas | Icterícia, perda ponderal e dor abdominal
Colúria, hipocolia ou acolia fecal, anorexia, vesícula palpável, episódios de pancreatite, ascite, tromboflebite migratória, obstrução duodenal e depressão |
Descreva o quadro clínico do carcinoma do corpo e da cauda do pâncreas | Perda ponderal, dor lombar e abdominal, astenia, náuseas, vômitos e anorexia |
Quais são os exames para o diagnóstico e estadiamento do carcinoma da cabeça do pâncreas? | Laboratorial: bilirrubina e frações, FA, GGT, AST, ALT, CA19-9, TAP.
Imagem: TC com multidetectores, colangiopancreatorressonância e CPRE.
Estadiamento: TC abdome e pelve, RX tórax, laparoscopia |
Quais são as neoplasias císticas do pâncreas e qual o seu comportamento dominante (maligno/benigno)? | Neoplasia cística mucinosa (benigna mas com potencial de malignização)
Intraductal papilar mucinosa (⅓ maligno ao diagnóstico)
Serosa (benigna com rara malignização)
Sólida cística pseudopapilar (em geral benigna com rara malignização). |
Quais são as neoplasias endócrinas pancreáticas mais frequentes e qual o seu quadro clínico quando funcionantes? | Insulinoma (hipoglicemia)
gastrinoma (úlcera péptica e diarreia)
VIPOMA (diarreia aquosa, hipocalemia e acloridria)
glucagonoma (hiperglicemia e dermatite)
somatostatinoma (hiperglicemia, esteatorreia e calculose biliar) |
Paciente de 78 anos com queixa de tosse, com alteração da voz, e pirose de longa data, veio ao consultório trazendo nasofaringolaringoscopia com edema de cordas vocais, e de aritenoides, qual seria sua conduta? | Solicitar EDA, impedanciometria ou pHmetria e manometria esofágica
Suspeita diagnóstica: DRGE |
EDA: gastrite leve. Quais exames complementares poderiam ser solicitados para elucidação diagnóstica DRGE? | Impedanciometria ou pHmetria para diagnosticar o refluxo e manometria esofágica para avaliar a pressão do EEI |
Quais casos tem indicação cirúrgica na DRGE? | Lesão esofágica grave: esôfago de Barrett, estenose, úlcera esofágica
Intratabilidade clínica
Manutenção do tratamento clínico prolongado: jovens |
Os pacientes portadores de megaesôfago na América do sul, tem como causa mais comum um agente etiológico bem conhecido, qual é esse agente, onde ocorrem as alterações e quais são os mecanismos alterados na motilidade esofágica, descrevendo nome e alteração, que no conjunto resultam no que
chamamos de Megaesôfago? | Trypanosoma cruzi
Ocorrem alterações nos plexos mioentéricos, causando alteração no estado de tonicidade do esfíncter esofagiano inferior, que permanece em hipertonia e falha em relaxar (acalasia), e alteração na coordenação do peristaltismo esofágico, que leva a dilatação progressiva (aperistalse) |
Um paciente de 80 anos, com disfagia, sialorréia, halitose e que apresentam massa na região cervical, que pode ser reduzida por manobras manuais, deve ser portador de qual patologia? Quais exames devem ser solicitados para diagnóstico, justificando cada um deles? O tratamento é cirúrgico ou apenas expectante? | Divertículos esofágicos, provavelmente o de Zenker
Exames diagnósticos: RX contrastados, endoscopia digestiva alta, manometria esofágica e videodeglutograma
Tratamento pode ser endoscópico com aspiração e eversão do divertículo e posterior grampeamento. Tratamento pode ser cirúrgico com cervicotomia anterior, grampeamento e retirada do divertículo. |
Qual o quadro clínico do adenocarcinoma de estômago? | Sintomas iniciais são vagos, mas crônicos e persistentes, com mal estar, queimação e dor.
Na doença avançada, podemos ter epigastralgia, plenitude pós prandial, perda de peso,
náusea e vômito, sangramento com hematêmese ou melena, astenia, disfagia e eructações |
Quais exames são necessários para o diagnóstico e estadiamento do câncer de estômago? | EDA com biópsia, TC de abdome e tórax |
Quais técnicas cirúrgicas que podem ser realizadas com intenção curativa para tratar cancer de estômago? | Gastrectomia total (corpo e fundo) ou subtotal (antro) e linfadenectomia, com reconstrução do trânsito por anastomose esofagojejunal ou gastrojejunal, respectivamente. Além de quimioterapia adjuvante e/ou neoadjuvante se linfonodos positivos |
Para avaliar o prognóstico e programar terapêutica adjuvante, é utilizado o estadiamento TNM. Explique o significado do T, do N e do M. | Para avaliar o prognóstico e programar terapêutica adjuvante, é utilizado o estadiamento TNM. Explique o significado do T, do N e do M. |
Quais os fatores de risco para o desenvolvimento do adenocarcinoma do estômago? | Gastrectomia prévia, pólipos adenomatosos, anemia perniciosa, gastrite atrófica, metaplasia
intestinal, história familiar, inativação de p53, ativação de oncogenes, grupo sanguíneo A,
tabagismo e alimentos defumados e embutidos. |
Quais os tipos histológicos mais frequentes de neoplasias malignas do esôfago? | CEC 70% e adenocarcinoma 30% |
Quais os fatores de risco para cada tipo histológico nas neoplasias malignas de esôfago? | CEC : álcool, fumo, bebidas quentes, megaesôfago e lesão cáustica
Adenocarcinoma: obesidade e DRGE (esôfago de Barrett) |
Qual o quadro clínico câncer de esôfago? | Assintomático no início. Sintomas de disfagia, odinofagia, perda de peso, regurgitação,
disfonia, engasgos e tosse com expectoração |
Quais exames são necessários para diagnóstico e tratamento de câncer de esôfago? | EDA
Estadiamento: TC abdome e tórax e broncoscopia |
Cite os procedimentos para tratamento paliativo e curativo para câncer de esôfago | Curativo: esofagectomia com linfadenectomia e esofagogastroplastia ou esofagocoloplastia
Paliativo: radio e quimioterapia e para via alimentar sonda nasoenteral ou gastrostomia |
O que são divertículos colônicos e como se formam? | Divertículo: protusão na parede do cólon, sendo mais comum no sigmóide
Hipertônico: dieta pobre em fibras → constipação → alta pressão no intestino e protusão da mucosa, complicando com inflamação
Hipotônico: mioesclerose/ denervação → protusão da mucosa, complicando com sangramento |
Qual a diferença entre moléstia diverticular e diverticulite e qual a localização mais comum de ambas? | Diverticulite: inflamação do divertículo
Cólon sigmóide |
Descreva o mecanismo de desenvolvimento da diverticulite | Processo inflamatório com perfuração dos divertículos hipertônicos, associado a infecção e extravasamento de fezes
Está ligada a constipação intestinal e dieta pobre em fibras. Pode complicar com fístulas, abscessos,
estenose e peritonite generalizada. |
Em que casos de diverticulite é mais comum a realização da cirurgia de Hartmann? | Hintchey 3 e 4, em que o divertículo perfura para a cavidade, com grande abscesso ou
extravasamento de fezes. É realizada a ressecção com posterior anastomose, já que é uma
cirurgia de urgência |
Qual tipo de divertículo é mais propenso ao sangramento e por que ocorre o sangramento? | Falsos já que envolvem somente a mucosa, nos locais de penetração vascular, e hipotônicos, que são mais fracos e propensos a estourar. O sangramento ocorre pela erosão vascular junto ao divertículo, levando a sintomas de hematoquezia e enterorragia |
Sintomas da doença hemorroidária | Sangramento, Prurido, Prolapso, exsudação
Sem alteração do hábito intestinal
Dor somente em complicações |
Classificação da doença hemorroidária interna | Grau I– não prolapsa
Grau II – prolapso com redução espontânea
Grau III – prolapso com redução digital
Grau IV – prolapso sem redução |
Sintomas da fissura anal | Dor às evacuações
Sangramento
Constipação reacional |
Classificação da fissura anal | Aguda (apenas corte) e crônica (tríade clássica – plicoma sentinela, papilite hipertrófica e lesão ulcerada) |
Lei de Salmon Goodsall | Regra para localização e drenagem de fístulas anais com orifício externo até 3 cm da borda anal
Fístulas cujo OE se encontra na metade anterior do ânus tem trajeto retilíneo para o OI na cripta
correspondente
Fístulas cujo OE se encontra na metade posterior tem trajeto arciforme em direção ao OI
na cripta da linha média posterior |
Mulher 25 anos, mulher, vem à emergência hospitalar com queixa de dor intensa e sangramento anal ao
evacuar. O sangramento é vivo, separado das fezes. Refere ser constipada e apresenta esses sintomas de
forma intermitente há seis meses. Qual o diagnóstico mais provável e o tratamento. | Fissura anal
Tratamento clínico: constipação, evacuação, esfincterotomia química
Cirúrgico: pacientes sem resposta com tratamento clínico por 3 meses (ressecção ou esfincterotomia lateral) |
Homem de 35 anos apresenta tumoração próxima do ânus, com dor intensa, febre, mal estar, calafrios e
tenesmo retal há cinco dias. Qual diagnóstico? | Abscesso anorretal |
Quais as origens do câncer colorretal ? | A maioria dos cânceres colorretais são esporádicos, por acúmulo progressivo de mutações,
principalmente por alteração no gene APC, e por progressão de uma lesão pré neoplásica
(pólipo adenomatoso) para uma lesão neoplásica (carcinoma). Ou ainda pode ser hereditário |
Principais tipos de câncer colorretal hereditário | Polipose Adenomatosa Familiar (PAF), Síndrome de Lynch e Síndrome de Gardner |
Princípios do tratamento do câncer de cólon | Ressecção do tumor com margens, linfadenectomia e Restauração do trânsito intestinal |
Princípios do tratamento do câncer de reto | Ressecção do tumor com margens, Ressecção dos linfonodos regionais, Restauração do
trânsito intestinal quando possível (reto médio e superior) ou cirurgia mutilante (reto inferior)
e radio e quimioterapia neoadjuvante para evitar recidiva ou adiar a cirurgia |
Principais sintomas de pacientes com tumor de reto, cólon esquerdo e cólon direito | Reto: puxo, tenesmo e hematoquezia
CD: síndrome anêmica e tumoral, emagrecimento, massa palpável e alternância do hábito intestinal
CE: constipação intestinal progressiva até obstrução, afilamento das fezes |
Indicações de cirurgia de urgência em retocolite ulcerativa | Megacólon tóxico
Enterorragia maciça
Perfuração intestinal |
Indicações de cirurgia eletiva para retocolite ulcerativa | Alteração do crescimento
Degeneração
Intratabilidade clínica |
Indicações de cirurgia de urgência em doença de Crohn | Megacólon tóxico
Abscesso perianal
Perfuração de alça intestinal para cavidade livre
Abscesso intracavitário
Obstrução intestinal |
Indicações de cirurgia eletiva em doença de Crohn | Suboclusão intestinal
Fístula perianal
Fístulas entre alças, com outros órgãos ou com a parede abdominal
Degeneração
Intratabilidade clínica |
Princípios técnicos em cirurgia de urgência em Retocolite e doença de Crohn | Retocolite: Cirurgia de grande ressecção porém sem abordar o reto na urgência. Colectomia
total com ileostomia terminal
Doença de Crohn: Cirurgia de pequenas ressecções. Ressecção do segmento acometido
com ou sem anastomose. Drenagens de abscessos abdominais ou perineais. Fistulotomias
perianais com colocação de sedenho |
Quais as principais etiologias da cirrose hepática ? | Hepatite crônica por vírus B ou C e Esteato hepatite não alcoólica |
Paciente com cirrose hepática por hepatite C, Child B9, com lesão hepática hipervascular de 6 cm. Qual o critério usado para indicação ou contra indicação para o transplante Hepático? Quais são as opções de tratamento? | Indicação de transplante hepático: Child B ou C (hepatopatia avançada) ou ainda Child A
com complicações da cirrose + Lesão única de até 5 cm ou até três lesões em que a maior
tem até 3 cm (critérios de Milão).
Opções de tratamento para o paciente: quimioembolização, para tentar reduzir o tumor e
permitir a entrada na fila de transplante, e radioablação, como terapia paliativa para
pacientes que não sem indicação cirúrgica. |
Quais patologias sistêmicas estão envolvidas na etiologia da esteato-hepatite não alcoólica, quais são as principais medidas terapêuticas no seu tratamento? | A esteato-hepatite não alcoólica consiste no acúmulo de macrogotículas de gordura
entremeadas no citoplasma do hepatócito levando a inflamação crônica e cirrose
Está principalmente relacionada com DM, HAS, obesidade e dislipidemia
As principais medidas terapêuticas incluem mudança nos hábitos de vida (com realização de atividade física e dieta) |
Paciente feminino 22 anos, usuária de anticoncepcional oral há 4 anos, em consulta de rotina ginecológica, realizou ultrassom de abdome, que evidenciou nódulo hepático de 2,5 cm no lobo direito. Quais são as principais hipóteses diagnósticas? Quais exames são necessários para esclarecimento diagnóstico? | Adenoma, por ser mulher jovem e em uso de anticoncepcional. Outros diagnósticos seriam
hiperplasia nodular focal e hemangioma. Para esclarecer poderiam ser feitos outros exames
como Tomografia computadorizada e Ressonância magnética. |
Quais são as principais lesões primárias benignas do fígado? | Adenoma, Hiperplasia nodular focal e Hemangioma |
O que é uma massa isolada no fígado que apresenta uma cicatriz central na TC é provavelmente: | Hiperplasia nodular focal (HNF) |
A terapia padrão para um adenoma hepático de 6 cm no lobo direito é: | Tratamento cirúrgico |
A incidência de adenoma hepático aumenta drasticamente com o uso crônico de: | anticoncepcionais em mulheres, e esteróides em homens |
O tratamento considerado ideal para o carcinoma hepatocelular é: | Transplante de fígado
Outras opções: ressecção, paliativo (quimioembolização e radioablação) |
Qual o melhor tratamento para doente de 42 anos de idade com cirrose classificada na classe B de Child e um único carcinoma hepatocelular de 4 cm no segmento IV | transplante de fígado |
Quais são as opções emergenciais para o tratamento da Colangite? | As opções são tratamento clínico pré-operatório, com antibioticoterapia, incluindo enterobactérias, e cirúrgico com a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) ou com a papilotomia retrógrada endoscópica |
Afora o biotipo mais comum (4Fs), quais outras situações podem levar à doença calculosa das vias biliares? | Obesidade, emagreciento rápido, gravidez, sexo feminino, drogas, predisposição genética,
ressecção de íleo terminal, estase da vesícula, cirrose, redução da atividade física, esferocitose, anemia falciforme |
Paciente com história pregressa de Colecistopatia Crônica Calculosa, apresenta-se com dor em hipocôndrio direito e ictérica, quais são os prováveis diagnósticos? | Colecistite aguda, coledocolitíase, colangite, pancreatite aguda biliar e síndrome de Mirizzi |
Quais exames de Imagens são indicados para a confirmação diagnóstica de Calculose das vias Biliares e da Coledocolitíase respectivamente? | Colangiorressonância para ver cálculos nas vias biliares e USG para ver cálculos na vesícula biliar |
Quais as indicações para a realização de CPRE? | Cálculos impactados nas vias biliares ou via pancreática, causando obstrução |
Um paciente apresenta cólica biliar. Na ultrassonografia há múltiplos cálculos pequenos na vesícula biliar e o ducto biliar comum mede 9 mm em diâmetro. Nenhum cálculo é visualizado no ducto biliar comum. O que fazer? | CPRE, papilome retrógrada endsocópica |
O que é a síndrome de Mirizzi | quadro em que cálculo se impacta no infundíbulo/bolsa de Hartmann, provocando uma inflamação muito intensa, que causa obstrução do ducto biliar principal |
Qual é o exame de imagem ideal na coledocolitíase | USG abdominal: cálculos na vesícula
Colangiorressonância: quando os cálculos saem da vesícula e estão nas vias biliares |
Qual é a indicação absoluta para colecistectomia em paciente assintomático com achado incidental de litíase biliar? | Cirurgia
Colecistectomia video-laparoscópica |
Quais os fatores de risco para o câncer de Vesícula Biliar? | Cálculos biliares (principalmente colelitíase e colecistite crônica)
Vesícula em porcelana
Colangite esclerosante
Pólipos adenomatosos da vesícula
Cistos de colédoco |
O que é o tumor de Klastkin? | Colangiocarcinoma extra hepático perihilar mais comum. Caracteriza-se por icterícia,
hepatomegalia, perda de peso, anorexia, prurido e dor. Costuma ocasionar obstrução biliar
unilateral, na bifurcação do ducto hepático comum |
Qual é o quadro clínico do colangiocarcinoma? | Em geral, icterícia, dor, emagrecimento e fadiga
Intra-hepático: dor em hipocôndrio direito, fadiga, anorexia e perda de peso
Extra-hepático peri-hilar: icterícia, hepatomegalia, perda de peso, anorexia, prurido e dor.
Extra-hepático distal: sintomas semelhantes, com icterícia. |
Qual a opção (ôes) terapêutica (s) nas neoplasias da vesícula biliar? | Colecistectomia laparoscópica se tumor não invadir lâmina própria
Colecistectomia radical se invadir a subserosa, com ressecção hepática, ressecção das vias biliares e linfadenectomia regional
Hepatectomia com linfadenectomia regional se tumor avançado
Pode-se ainda fazer quimioterapia e radioterapia adjuvantes se linfonodo comprometido.
Após a ressecção é feita a reconstrução do trânsito intestinal. |
Onde que geralmente ocorre o colangiocarcinoma? | Extra-hepático Perihilar |
Como proceder ao receber um paciente com HDA no pronto socorro? E quais exames são necessários? | Estabilização hemodinâmica com reposição volêmica, oferecer cristalóides, colóide, sangue ou plasma fresco
Acesso venoso calibroso para monitorar oxigênio
Endoscopia digestiva alta, precoce, nas 12-24h da clínica, após estabilização hemodinâmica |
Quais as principais causas de HDA? | Varicosa: Cirrose hepática. Não varicosa: úlcera gastroduodenal e erosão aguda |
Qual é o algoritmo de tratamento da HDA varicosa? E da não varicosa? | Varicosa: estabilização hemodinâmica,antibiótico e drogas vasoativas (balão de Sengstaken-Blakemore), EDA. Se ressangramento, tentamos novo tratamento endoscópico. Se falha é feito
TIPS ou cirurgia
Não varicosa: estabilização hemodinâmica, ofertar protetor gástrico, endoscopia e
tratamento hemostático. Se ressangramento, tentamos novo tratamento endoscópico. Se
falha é feita cirurgia ou angiografia terapêutica. |
Como é realizado o tratamento endoscópico da HDA varicosa e da não varicosa? | Varicosa: hemostasia endoscópica com ligadura elástica ou esclerose
Não varicosa: hemostasia endoscópica com injeção (adrenalina), térmico ou clip mecânico |
Como é feito o diagnóstico de HDB e como é o seu tratamento? | Clínica: hematoquezia ou enterorragia, febre, desidratação, cólicas e choque hipovolêmico
Exame físico com anuscopia e toque retal
Exame de colonoscopia com preparo prévio com manitol, entre 12-24h de admissão
Estabilização hemodinâmica, localização do sangramento e hemostasia com adrenalina,
clipes metálicos, ligadura elástica ou plasma de argônio. Se instáveis hemodinamicamente
ou sangramento recorrente, fazemos a cirurgia |