HEPATITE A | 1. TRANSMISSÃO FECAL ORAL ( SURTO RECENTE POR TRANSMISS SEXUAL )
2. BENIGNA E AUTOLIMITADA - RNA VÍRUS - IMUNOPREVINÍVEL
3. SANEAMENTO BÁSICO; VIAGENS; FRUTOS DO MAR/ALIMENTOS; IST; PRÁTICAS SEXUAIS
4. GERALM SE APRESENTA OLIGOSINTOMÁTICA, ICTERÍCIA FEBRIL, DG POR SOROLOGIA
5. MAIOR PARTE DOS CASOS EM CRIANÇAS; ADULTOS FORMAS MAIS GRAVES |
INTERPRETAÇÃO SOROLÓGICA X CLÍNICA HEPATITE A | 1. PRIMEIRO SOBE FRAÇÃO IgM > QUE DECRESCE COM DECORRER DA DOENÇA > POSTERIOR FICA + A IgG > EM FASE AGUDA ATÉ AMBOS PODEM SER POSITIVOS > PASSADO FASE AGUDA, APENAS IgG
2. MAIORIA ASSINTOMÁTICA; SE CLÍNICA:
ICTÉRICA - PROSTRAÇÃO; TGO E TGP > 1.000; AUTOLIMITADA
COLESTÁTICA - ICTERÍCIA INTENSA; PRURIDO; PODE DURAR MESES
FULMINANTE - 0,1% ( O QUE MAIS CAUSA DOS VÍRUS HEPAT ) > COÁGULO; FATOR V |
DG VÍRUS A e TTO | 02 MOMENTOS:
1. INESPECÍFICO - TRANSAMINAES; BR; COAGULOGRAMA
2. ESPECÍFICO - SOROLOGIAS IgM e IgG
TTO = SUPORTE; SE HEPATITE FULMINANTE = TRANSPLANTE HEPÁTICO |
VÍRUS C | 1. TRANSMISSÃO PARENTERAL PREDOMINANTE; CRONIFICA EM ATÉ 80% DOS CASOS - MAIOR CRONIFICAÇÃO DE TODOS OS HEPATOTRÓPICOS
2. TTO COM SOFOSBUVIR MUDOU HISTÓRIA
3. RNA VÍRUS; GENÓTIPO 01 REPRESENTA MAIOR PARTE DOS CASOS E PIOR RESPOSTA AO TTO |
EPIDEMIOLOGIA VÍRUS C | 1. TRANSFUSÃO ANTES DE 1994
2. USUÁRIOS DE DROGAS INJETÁVEIS
3. SEXUAL (HSH)
4. ACIDENTES PÉRFURO-CORTANTES
5. GESTAÇÃO |
CLÍNICA VÍRUS C E DG | 1. OLIGOSSINTOMÁTICA - DG POR SOROLOGIA
2. FORMA AGUDA MAIS RARA ENTRE OS HEPATOTRÓPICOS
SOROLOGIA (ELISA) :
1. ELISA NEGATIVO = SEM HCV; EXCEÇÃO IMUNOSSUPRIMIDOS
2. ELISA + = FAZER PCR > SE PCR + = INFECÇAO CRÔNICA; SE PCR - = OU CURA ou PRIMEIRO ELISA FOI FALSO POSITIVO
3. A PARTIR DE PCR + > SOLICITAR GENOTIPAGEM e EXAMES GERAIS > AVALIAR OUTRAS SOROLOGIAS > OFERECER VACINAÇÃO |
VÍRUS C E MANIFESTAÇÕES DE AUTO-IMUNIDADE | 1. SÃO MANIF EXTRA HEP; RELACIONADAS A VIREMIA
2. DISTÚRBIOS DA TIREOIDE; LÍQUEN PLANO; CRIOGLOBULINEMIA; GMP ( MEMBRANOPROLIF ); FIBROMIALGIA |
ESTADIAMENTO DA DOENÇA POR VÍRUS C e SEGUIMENTO/SCREENING | 1. AVALIAÇÃO DE ATIVIDADE NECROINFLAMATÓRIA ( METAVIR ) - DE 0 a 4
- MÉTODOS NÃO INVASIVOS - SCORE LABORATORIAL
- MÉTODOS USG: ARF e FIBROSCAN
2. SCREENING P/ CHC > US DE abd + AFP de 6/6m
- SEGUIMENTO PÓS ACIDENTE BIOLÓGICO > ATÉ 6m DO ACIDENTE ( PRIMEIRA CONSULTA NÃO PEDE PCR; NA DE 1 e 3 MESES PEDE TODOS + PCR; NA DE 6 MESES NÃO PEDE PCR ) - SE NO FINAL DO 6o MÊS A SOROLOGIA VEM NEGATIVA A PESSOA NÃO SE INFECTOU |
INFECÇÃO AGUDA POR HCV | 1. SINTOMÁTICO > AGUARDA ATÉ 12a SEMANA FAZENDO PCR; SE NEGATIVO = CURA; SE PÓS 12 SEMANAS POSITIVO = TRATAR
2. ASSINTOMÁTICO > PCR NA 4a SEMANA - SE QUEDA > 2 log AGUARDA E FAÇO EM 12a SEMANA > SE PERMANECE + = TRATAR
- SE NA 4a SEMANA QUEDA < 2 log = TRATAR |
TTO VÍRUS C | A PARTIR DE 2013 - DROGAS DE AÇÃO DIRETA - MENOR TEMPO DE TTO ( 12 SEMANAS ); TAXA DE CURA > 95%; EVENTOS ADVERSOS MÍNIMOS
- A PARTIR DE 2018 NO BRASIL = TTO PARA TODOS - INDEPENDENTE DE FIBROSE/INFLAMAÇÃO
- OBJETIVO DE RESPOSTA VIROLÓGICA SUSTENTADA - 12/24 SEMANAS PÓS TTO AINDA COM VIREMIA NEGATIVA - EVITAR PROGRESSÃO - DIMINUIR TRANSMISSÃO - MELHORAR FORMAS EXTRA HEPÁTICAS |
COMBINAÇÃO DE DROGAS P/ TTO VÍRUS C | 1. COMBINAÇÃO 02 DROGAS C/ OU S/ RIBAVIRINA - 12/24 SEMANAS
2. DACLASTAVIR; SOFOSBUVIR; SIMEPRIVIR; 3D - TODOS DISPENSADOS PELO SUS - TTO POR GENÓTIPO:
GEN 1 > SOF + DACL ou SOF + SIMP ou 3D - SE NÃO CIRRÓTICOS - TRATAR POR 12 SEMANAS S/ RVB
GEN2 > SOF + DAC
GEN3> SOF + DAC
se CIRRÓTICO > 24 SEMANAS + RVB ( CHILD B e C ) > ACOMPANHAR ANEMIA - PODE ASSOCIAR ERITROPOITINA E NÃO PODE USAR RVB EM GESTAÇÃO |
VÍRUS B | 1. DNA VÍRUS - ccc-DNA NO GENOMA - IMUNOPREVENÍVEL
2. PODE CRONIFICAR - REATIVAÇÃO EM IMUNOSSUPRESSÃO
3. TRANSMISSÃO - SEXUAL; PARENTERAL; VERTICAL; HORIZONTAL/DOMICILIAR
4. CRONIFICAÇÃO DEPENDE DE FAIXA ETÁRIA - CRONIFICA MAIS EM CRIANÇAS (ATÉ > 90% ) DO QUE ADULTO |
VÍRUS B E TRANSMISSÃO VERTICAL | 1. RISCO ALTO - TRANSMISSÃO MAIOR SE MÃO AgHbe POSITIVA - HBIG DIMINUI TRANSMISSÃO - VIA DE PARTO CONTROVÉRSIA
2. NÃO CONTRAINDICA ALEITAMENTO MATERNO ( EXCESSÃO SE FISSURAS = SANGUE ) |
ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO HBV + | 1. RISCO BAIXO DE TRANSMISSÃO
2. PEP COM VACINA + HBIG
3. SE ANTI-HBS POSITIVO > 10 - SEM CONDUTA
4. SE VACINA INCOMPLETA OU NÃO VACINADO - VACINAR/COMPLETAR VACINAÇÃO + HBIG
5. INDICAR HBIG - VIOL SEXUAL / COMUNICANTES HEP B AGUDA / RN DE MÃES + / ACIDENTES COM FONTE HBV + / HBIG NO MÁXIMO EM ATÉ 14 DIAS, EM DU 0,06 ml/KG IM |
ESTRUTURA DO VÍRUS B | HBsAg - MARCADOR DE SUPERFÍCIE
HBsAe - MARCADOR DE REPLICAÇÃO - POSITIVO SIGNIFICA VIRUS EM REPLICAÇÃO
ANTI-HBc TOTAL - MARCADOR DE CONTATO - IgM ( AGUDO ) / IgG ( PRÉVIA ) - POSITIVO PRO RESTO DA VIDA SE CONTATO
ANTI-Hbs - > 10 É CURA - OU IMUNIDADE
ANTI-Hbe - INDICA AUSÊNCIA DE REPLICAÇÃO |
COMO DEFINIR HEPATITE B CRÔNICA | 1. MARCADOR HBsAg + POR > 6 MESES |
TTO VÍRUS B | 1. OBJETIVO DE CARGA VIRAL INDETECT - PERDER O HBsAe E HBsAg - NORMALIZAR TGO/TGP
2. AVALIAÇÃO PRÉ-TTO > MARCADORES; OUTRAS SOROLOGIAS; FUNÇÃO HEPÁTICA; TGO/TGP; FUNÇÃO RENAL; EDA, Bx ( INDIVIDUALIZADO ); CARGA VIRAL; HEMOGRAMA
3. AGHBS POSITIVO TRATAR QUANDO > AGHBE C/ TGO 2X = TRATAMENTO; > 30 ANOS COM AGHBE + = TTO; AGHBE NEGATIVO C/ CV> 2.000 (MUTANTE PRÉ-CORE) = TRATAMENTO
4. AGHBS +; AGHBE -; CV < 2.000 / COINFECÇÃO HIV/HBV; CIRROSE ou F2A2/ MANIF EXTRA HEPAT |
DROGAS TTO VÍRUS B | TENOFOVIR - NÃO CIRRÓTICOS; ALTA BARREIRA GENÉTICA
ENTECAVIR - CIRRÓTICOS; NEFROPATIAS; OSTEOPOROSE
INTERFERON PEGUILADO - AGHBE +; NÃO CIRRÓTICO ( TTO FINITO: 48 SEMANAS )
MONIT C/ MARCADORES; TRANSAMINASES; CARGA VIRAL; 6/6m C/ USG + AFP |